Esta é a primeira de uma série de artigos para iniciantes, abordando temas seqüenciais, ou seja, supondo um entendimento cada vez mais profundo sobre Linux. Este artigo contém explicações introdutórias sobre o kernel do Linux, o que é e como identificar suas diversas versões, além da "definição" do termo 'distribuição' e suas várias faces.
Você já deve ter encontrado diversas vezes a palavra kernel quando lê sobre Linux. O que vem a ser isso? O kernel é o núcleo do sistema operacional e dá aos softwares a capacidade de acessar o hardware.
Por isso o kernel do Linux é atualizado constantemente, acrescentando suporte a novas tecnologias. Usa módulos para adicionar suporte ou para melhorar no suporte a itens já existentes.
Os módulos são muito úteis, pois desobrigam o administrador da mudança do kernel inteiro, sendo necessário apenas a instalação do novo módulo. Mas às vezes você pode sentir a necessidade de recompilar o kernel inteiro, talvez para ganhar mais estabilidade, performance ou aumentar o suporte ao seu hardware como um todo. Por usar um sistema de numeração simples, os usuários do Linux podem identificar sua versão em uso.
Versões do kernel - Sistema de numeração
O sistema de numeração é bastante simples e você terá facilidade de aprendê-lo. Veja abaixo o significado de cada item:
- Número principal: é o 'primeiro' número, o número mais à esquerda, indica as mudanças realmente principais no kernel.
- Número secundário: é o número 'do meio', indica a estabilidade de um kernel particular. Números pares indicam uma versão estável e números ímpares indicam uma versão em desenvolvimento.
- Número 'de revisão': é o 'último' número, indica a versão.
Por exemplo, o kernel 2.6.2 é a segunda versão do kernel 2.6.0.
A numeração da versão do kernel é bastante usada, porém você não precisa lembrar de cada detalhe exposto. Mas certamente é útil entender o número de revisão e a necessidade de possíveis atualizações.
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